terça-feira, 24 de novembro de 2009

Testemunho recebido em prostatite@sapo.pt

Recebi mais um contributo do amigo Jorge Carvalho com o seu testemunho sobre a prostatite. Agradecemos que todos que os leitores do blog participem com o seu comentário.

Amigos
Numa busca pela internet descobri esse blog que pode ajudar muito a quem sofre deste mal terrível chamado Prostatite. Descobri a doença há cerca de 6 meses quando tive uma dor insuportável nas costas e fui correndo ao médico. Depois de um pequeno papo foi diagnosticado "crise renal" e um Buscopan na veia, minutos depois eu tava novinho. Pensei!! Que médico espetacular!!! Me enganei. Logo dias depois a dor voltou, agora indo do pênis, testículos, púbis até as costas, uma dor insuportável. Depois de consultar 6 médicos, 3 clinicos, 2 urologistas e 1 proctologista, dei sorte e encontrei um urologista que já tinha tido a tal Prostatite. O diagnóstico feito com toque retal que dói pra caramba foi imediato. Sua próstata tá quente, é prost... Saí dali pensando! Umas boas doses de antibióticos, anti-inflamatórios e pronto. Enganei-me!! Há 6 meses tenho crises entre 3 e 4 dias com dores filhas da p...., desculpe o termo mas foi o melhor que encontrei. J´a gastei uma grana em remédios e dor aparece sem menos esperar. Estou indo para o terceiro antibiótico, quem sabe melhoro um pouco. Feriadão na sexta, quero dar uma viajada mas tudo que faço fico com medo de vir a crise e acabar com meu FDS. Espero aqui poder trocar informeções com pessoas afetadas por este mesmo problema. Um grande abraço a todos.

Jorge Carvalho

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Testemunho de um caso de Sucesso

Amigos, é com muito agrado que coloco no Blog, um testemunho de um leitor que é um caso de sucesso na luta que trava com a prostatite. Fico radiante e reconfortado pois aqui está a prova de que é possível ganhar a batalha contra este mal.

"Meu nome é Aldo e eu também sou um portador da horripilante prostatite esta m..... é uma........ mesmo !!! não tem outro nome pra ela . Bom venho aqui para falar como eu estou me tratando . Eu fui ao urologista com as dores e desconfortos e tal então constatou q era inflamação da prostata ai me deu para tomar proflox 500g e um remédio para dor q é normal mas não tinha resultado nenhum ! Ai lembrei o que o medico tinha me dito q a próstata é um órgão muito ruim de curar que ele tem uma defesa muito boa porque o remédio é muito difícil de penetrar na próstata e tudo mais que acho que vocês já sabem , ai lembrei também que o medico tinha me dito que o remédio não entra direito na próstata porque ela não é muito vascularizada não circula tanto sangue nela . Então o que fiz tomava o remédio e depois de 1 hora ia caminhar para ter uma melhor circulação de sangue no corpo e o incrível esta melhorando os sintomas estou muito feliz os sintomas nem me aflige mais estou quase 100% viuuuu mas não e somente andar é andar pra caramba ate suar a já parei de tomar os remédios q tomei por muito tempo e estou óptimo .GENTE O NEGOCIO E O SEGUINTE TOMAR OS REMÉDIOS QUE O MEDICO PRESCREVEU E FAZER GINÁSTICA PARA ACTIVAR A VASCULARIZAÇAO DA PRÓSTATA ASSIM O REMÉDIO CIRCULA POR ELA COM MAIS FACILIDADE. FAÇAM ISSO E VERÃO MELHORIAS BOA NOITE A TODOS FIQUEM COM DEUS."

Mensagem enviada por um leitor

Recebemos no Blog, um comentário de um anónimo que quis também dar o seu contributo, com o seu testemunho pessoal, sobre esta doença.


"Caro Pedro e demais colegas de sofrimento,Parabéns pelo blog é reconfortante poder dialogar com outras pessoas que possuem sintomas semelhantes aos nossos.Eu sofro com esse problema há pouco mais de um ano. No início a impressão é que havia um certo desconforto no ânus, tanto é que consultei um proctologista que nada constatou.Posteriormente meu urologista solicitou uma série de exames que não apontaram qualquer problema. Fiz uma ressonância que não apresentou qualquer anormalidade e uma ultrassonografia intraretal e nada apareceu. Exames de PSA, espermograma, urina e nada.O urologista diagnosticou prostatodínia que é um diagnóstico de exclusão. Receitou vibramicina. Estou tomando há uma semana, mas até agora não fez qualquer efeito.A dor é muito incômoda, basicamente na região do perineo, principalmente quando estou sentado. Meus sintomas são muito parecidos com estes, relatados no blog."

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Pedido de ajuda de um leitor

Recebi como comentário a um post o seguinte texto. Vamos ajudar este nosso amigo que, como todos nós, padece deste problema:
Senhores
Também tenho passado por esta tortura ha aproximadamente 1 ano, inicialmente tive uma infecção pro Clamidia, que aparentemente não cessava nem com Azitromicina nem com Ciprofloxacina.Tomei alguns antibioticos e cheguei a pensar que estava com o sistema imunologico comprometido.Depois disso, fui internado com reação a Ciprofloxacina e fiz mais alguns exames que não apontavam mais nenhuma infecção nem algo mais grave.O segundo Urologista que consultei viu meus exames e me disse que tudo era "PSICOLÓGICO" .Depois disso fui a outro médico que me diagnosticou como Prostatodínia, ou seja, inflamação não bacteriana da próstata.Começei o tratamento com mesilato de doxasozina ( Unoprost 2 Mg ) e Bactrim-F com uma relativa melhora, porém com 2 meses tive uma recaída.A seguir o médico alterou o antibiótico para um derivado do Ciprofloxacino e também adicionou um medicamento controlado que é o Tryptanol ( Cloridrato de amitripilina ) que funciona como anti-depressivo e segundo o médico ajuda a resolver as trocas quimicas que controlam o sentido da dor na prostata e região.Também descobri que o antibiotico que melhor funciona no meu caso é a Vibramicina 100 Mg.Estou tendo periodos de melhora e recaidas, pois as vezes paro com algum medicamento.Estou melhorando de uma crise de duas semanas e o regime de medicamentos atual é Vibramicina + Unoprost + Tryptanol a noite.Gostaria de saber se alguem já se tratou de forma parecida e quais os resultados.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Mensagem recebida em prostatite@sapo.pt (Danilo Queiroz)

Olá, o meu nome é Danilo, eu sofro de prostatite já há 4 anos, porém, os 3 ou 4 episódios que ocorreram dentro do ano de 2005 foram coisa bem rápida, tomei diclofenaco sódico e os sintomas sumiram em 4 ou 5 dias. Eu tinha notado que foram por que eu comecei a fazer alongamentos em casa, parei por 3 anos. Agora a 3 meses atrás inventei de fazer alongamentos em casa novamente e esqueci da prostatite, novamente me surgiu o problema, mas eu demorei para tomar o diclofenaco e quando fui tomar tomei em doses reduzidas, ou seja, não causou efeito, fui num urologista que me receitou continuar no diclofenaco, continuei tomando nas doses recomendadas, não resolveu, marquei outro médico, mas infelizmente a consulta demorou quase 2 meses, quando finalmente fui nesse outro ele me receitou um complexo de remédios (Doxazosina, Dipirona, Nimesulide, Ciprofloxacina, Famotidina, Pygeum Africanum) que pelo visto está funcionando apenas como analgésico, pois já estou no meio da segunda semana e continuo com algumas dores, e está bem sensível a ponto de ser difícil ficar muito tempo sentado, não sei mais o que fazer, já fiz diversas vezes compressa quente não resolveu nada, procuro ficar de pé o tempo todo mas estou vendo que nada está surtindo efeito, estou marcando outro médico. Estou desesperado, não consigo entender como alguém consegue viver desse jeito, minha vida está ficando arruinada, parece que isso não vai acabar nunca.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Mensagem recebida em prostatite@sapo.pt

Olá !
Meu nome é Nelson e sou de São Paulo, Brasil.

Há mais de 10 anos convivo com minha prostatite, tomando também nesse período, muitos e muitos comprimidos para aliviar os sintomas, especialmente finasterida e mesilato de doxazosina.

Realmente a medicina não avançou para a cura deste mal ou a máfia dos laboratórios não deixa que uma cura plena ocorra !!!

Os médicos que consultei, para uma solução, só falam em cirurgia para a extracção da próstata, com o que não tenho concordado, pois não assumirei qualquer risco de vida, sabendo que poderemos um dia ter uma cura, sem extrairmos um pedaço de nosso corpo.

Quero trocas experiências e poder transmitir um pouco, que com muito esforço, dedicação e estudos, faço com que a minha moléstia não afecte meu dia a dia!

Abraços,

Nelson

domingo, 17 de maio de 2009

Desespero vs sintomas recorrentes

Passaram já alguns dias desde o ultimo Post que coloquei no Blog. Não sei se por falta de participações de leitores com o seu testemunho, o que acaba por desmotivar, se por manifesta falta de tempo. No entanto no dia de hoje não pude deixar de escrever algumas palavras sobre aquilo que me vai alma. É o segundo dia do fim-de-semana, dia em que resolvi não sair de casa e passar mais algum tempo com a família pois com a azafama da semana de trabalho, acabamos por não dar a devida atenção aqueles que mais a merecem, no meu caso a minha esposa e filho. Mas como dar atenção e estar bem disposto quando os sintomas da prostatite estão novamente a causar imenso transtorno? É curioso que há alturas em que consigo ultrapassar estes mesmos sintomas com mais facilidade, mas há dias em que, tal como um pugilista que já não tem mais forças para aguentar mais um round me deixo cair numa tristeza profunda e num sentimento que este problema nunca mais terá fim e por mais alterações que faça ao meu dia-a-dia, por mais tratamentos alternativos que tome, alguns empíricos, estes sintomas irão ser sempre recorrentes. Mas por mais quanto tempo? Por toda a minha vida? É difícil explicar os sintomas, em que não são dores agudas, mas um mal estar que se instala e tal como uma onda insiste em molhar a areia, também a prostatite insiste recorrentemente nos sintomas. Devo confessar que dou por vezes por mim a pensar nos momentos em que me podia considerar uma pessoa com uma saúde de ferro e de um momento para o outro tenho uma inflamação que é desvalorizada pelos médicos, mas que não desaparece.
Peço desculpa pelas minhas palavras de hoje num tom mais dramático do que o habitual mas deverão compreender que por vezes nem sempre estamos com a força anímica necessária para ultrapassar este problema.

sábado, 2 de maio de 2009

Mais uma vez o drama da Prostatite

Hoje 02 de Maio de 2009, resolvi escrever um pouco mais sobre os meus sintomas. Ao longo destes 5 anos em que sofro de prostatite crónica, já perdi a conta aos comprimidos que tomei. Houve um ano de contabilizei a soma de 600 comprimidos, entre antibióticos e outra medicação. Como é compreensível, toda esta toda esta medicação fez mal a outros órgãos. No meu caso, fiquei com algumas perturbações intestinais que se agravam quando surgem episódios de prostatite. Fazendo um pouco de retrospectiva, há cerca de 5 anos atrás era um jovem completamente saudável em que os únicos problemas de saúde que tinha, eram gripes ocasionais. Por este facto deixei de tomar comprimidos e de procurar médicos, porque sinceramente estou cansado da doença e da ineficácia da ciência actual em dar uma resposta que melhore a qualidade de vida. Recordo-me de uma visita que fiz a um Uroligista a quem ia contar a historia pela primeira vez em que as suas palavras foram: Você com essa idade, de certeza que não veio cá por problemas da próstata... Fiquei desolado. Mais uma vez o toque rectal, olhou para os exames que tinha feito e onde estava tudo normal e vim embora sem qualquer novidade. Leva a pensar: O que é que eu vim aqui fazer?? Por vezes levo já perguntas pré-concebidas sobre esta doença: Pergunto: Há algum cuidado a ter com a alimentação? Devo evitar as bebidas alcoólicas. Há algum tratamento diferente que possa fazer? Deverei beber muita água? Deverei evitar o café?. Amigos, devo dizer que já tive as mais diferentes respostas. Adoptei o modelo que achei que mais se adequava ao meu caso, mas sem ninguém me indicar. Esta doença é diferente de caso para caso e aquilo que me pode aliviar pode não ter o mesmo efeito noutro doente com prostatite. É esse o motivo pelo que peço o vosso testemunho para recolhermos o máximo de informação sobre este problema. Deixe o seu testemunho em prostatite@sapo.pt porque com todos vamos perceber melhor a Prostatite.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Comentário recebido no blog

"Tenho 63 anos e sofro disso há pelo menos 25.Já não tenho esperanças de ficar bom. Contentar-me-ia, muito, se experimentasse uma melhora na minha qualidade de vida. Mas confesso que não sei mesmo, mais, o que fazer. Mas vou levando"


Amigo, sei que esta é uma doença incompreendida pois só quem padece destes sintomas a pode avaliar. Eu, como afirmei no blog possuo estes sintomas à cerca de 5 anos com alturas melhores, outras piores, mas tento resistir e não deixar que a doença me vença. Gostaria muito sinceramente que alguém encontrasse uma solução para este problema. Devo confessar que das últimas vezes que fui ao Urologista, ia um pouco com essa esperança: Será que desde a última vez que fui consultado surgiu um novo medicamento que me resolve de vez o problema? Essa é sempre a minha expectativa mas depressa se desvanece quando sinto da parte do médico que se fosse possível era ele que pagava para me ir embora, porque já experimentamos tudo.
Desejo para si, o mesmo que desejo para mim, que cada dia seja melhor que o anterior e que tal como apareceu do nada este problema, ele desapareça, pois melhoraria bastante a qualidade de vida. Um grande abraço

PP

sábado, 25 de abril de 2009

Novo testemunho pessoal

Amigos, antes de mais queria aqui esclarecer que não sou médico, nem é objectivo do blog em opinar sobre procedimentos médicos para os quais não estou habilitado. Serve este blog para troca de experiências sobre a prostatite que é ainda uma doença desconhecida para muita gente.
Mais um dia decorrido em que voltaram os sintomas da prostatite. Dou por mim, por vezes num dilema quando necessito de urinar. Quando os sintomas são mais intensos a vontade de urinar é dificil de perceber. Por vezes sinto que estou com vontade, mas quando vou à casa de banho, verifico que urino pouco e é nessas alturas que sinto no final a celebre picada que indicia que mais um conjunto de sintomas de mal estar estão para surgir. Outras vezes, a vontade não é muita mas quando urino, sinto alívio. Agora imaginem o que é explicar este tipo de dilemas aos Urologistas. Por vezes tenho a sensação que não é possível explicar esta doença por palavras, porque quando os episódios de prostatite surgem, os sintomas são tão diversos e atingem tantos órgãos, que só é compreensível por quem também padece deste mal.


Estes sintomas afectam muito a minha qualidade de vida, e não pela intensidade da dor, dado que não é uma dor aguda como quando partimos um braço ou uma perna. É um mal estar constante como uma onda que vai e volta e que nos tira a vontade de sair com os amigos, de estarmos bem dispostos, de rir etc. Como é possível estar bem disposto num cinema, num circo, num colóquio, num almoço demorado, se o próprio facto de estarmos sentados nos trás incomodo. Mesmo no meu local de trabalho, dou por mim a levantar-me de 15 em 15 minutos para atenuar estes sintomas.


A mensagem que queria aqui deixar para terminar este post, é que actualmente os sintomas de prostatite são menores que no inicio, fruto do esforço que tenho feito em desvalorizar a doença e não deixar que ela domine a minha vida. Sei que é difícil mas sei que vou conseguir gradualmente melhorar a qualidade de vida.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Dor Pélvica Crónica - Prostatite

Após mais uma das minhas incursões pela Internet encontrei um site bastante interessante(http://www.boasaude.com/) sobre a Dor Pélvica Cronica, que normalmente é associada às mulheres, mas que é também muito comum nos homens, nomeadamente nos casos de prostatite crónica.

Deixo aqui alguns excertos, mas recomendo uma leitura atenta do artigo completo em: http://boasaude.uol.com.br/realce/emailorprint.cfm?id=14684&type=lib


Excertos do artigo anteriormente referido:

"A Dor Pélvica Crónica (DPC) é extremamente comum, afectando 1 em cada 7 mulheres (especialmente durante a idade fértil) e respondendo por cerca de 10% das consultas ao ginecologista. Mas a DPC não é um problema exclusivo das mulheres e pode acometer homens após episódios de prostatite crónica, orquialgia crónica e prostatodinia, por exemplo"


"O tratamento da dor pélvica é complexo, em geral consistindo de medidas específicas e acompanhamento psicológico e fisioterápico simultâneo. A relação médico-paciente é essencial para garantir boas chances de sucesso à abordagem terapêutica. As metas do tratamento devem ser realistas e focadas na restauração das actividades habituais (incapacitação mínima), melhoria da qualidade de vida e prevenção de recorrências sintomáticas."


"A dor pélvica crónica (DPC) é um distúrbio tão comum quanto mal compreendido. A variedade de distúrbios possíveis - muitos frequentemente coexistentes - dificulta o diagnóstico. Por isso, a abordagem da DPC deve ser multi disciplinar e a orientação / educação do paciente deve fazer parte de todo o processo terapêutico. O tratamento da DPC consiste em medidas específicas (caso se tenha um diagnóstico etiológico), uso de analgésicos, fisioterapia e acompanhamento psicológico. Casos mais severos ou refractários podem ser tratados cirurgicamente."

terça-feira, 21 de abril de 2009

Prostatite e Medicina Tradicional Chinesa

Amigos, encontrei no site HowStuffWorks (Como tudo funciona) um artigo sobre a Prostatite e a Medicina Tradicional Chinesa (por Bill Schoenbart e Ellen Shefi - traduzido por HowStuffWorks Brasil).
Deixo aqui a transcrição e o respectivo link. Conto sempre com a vossa opinião.


Excerto retirado de: http://saude.hsw.uol.com.br/medicina-chinesa-tratamento-prostatite-ciatico.htm

"A prostatite é uma inflamação da próstata causada geralmente por uma infecção bacteriana aguda. Normalmente, a prostatite vem acompanhada de uma infecção do trato urinário.
Os sintomas da prostatite são dificuldade para urinar, necessidade frequente de urinar e dor na região da próstata. Nos casos agudos de prostatite, tanto a acupunctura quanto as ervas podem proporcionar alívio imediato, enquanto a cura dos casos crónicos é mais demorada, dependendo da gravidade do problema.
O tratamento ocidental convencional inclui o uso de antibiótico, repouso e ingestão de bastante líquido. Na medicina chinesa, o tratamento para esse problema, que corresponde ao padrão do aquecimento lento do aquecedor inferior, é o mesmo das infecções agudas do trato urinário: Ba Zheng San. Uma erva especialmente eficaz no tratamento da prostatite aguda é a semente da espécie vegetal Vaccaria (wang bu liu xing). É o ingrediente principal do Prostate Gland Pills, medicamento vendido sem receita, eficaz para esse problema.


A prostatite crónica normalmente é o resultado da deficiência de yin, yang ou qi nos rins. O tratamento é feito com a Rehmannia Six Teapills, em que o profissional geralmente adiciona ervas específicas ao estado físico e à doença do paciente. Se há deficiência de yang, são acrescentadas ervas quentes, como a raiz de acônito (fu zi) e a casca de canela (rou gui).

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Fitogeoterapia - Ervas medicinais

Caros amigos, recebi hoje em prostatite@sapo.pt uma mensagem de uma leitora de S. Paulo - Brasil sobre o tema da Fitogeoterapia. Devo reconhecer que desconheço este tipo de terapêutica e se efectivamente resulta no tratamento da prostatite. No entanto transcrevo e agradeço a mensagem enviada. Como sempre aguardo os vossos comentário a este artigo.


"Objectivo por meio desse e-mail é divulgar conhecimentos a todos aqueles, que como eu, estão em busca de equilíbrio por meio dos recursos naturais. Informar que existe esses recursos.
Obs: Até a Organização Mundial de Saúde vem incentivando a população
mundial a fazer uso das ervas informações úteis
http://ervasplantasefloresmedicin.spaceblog.com.br/
Conheça também a FITOGEOTERAPIA se tiver duvida ou medo de abrir o link procure no google por Fitogeoterapia eu apenas me beneficiei desse trabalho e achei por bem divulgar.
Um abraço Regina Rocha
São Paulo"

sábado, 18 de abril de 2009

Testemunho Pessoal

Hoje não vou complementar o blog com mais informação sobre a prostatite. Apenas vou transmitir em jeito de diário aquilo que hoje estou a sentir. Tem sido uma semana complicada a nível profissional, com várias reuniões e decisões importantes. Claro que toda esta responsabilidade, faz aumentar os meus níveis de ansiedade e de nervosismo. É nestas alturas em que o fim-de-semana aparece como factor de descompressão. Seria então de esperar que com o aliviar de tensão que o fim-de-semana encerra, não se verificassem sintomas de prostatite. Pura ilusão!! É fácil perceber quando já se tem este problema há alguns anos, quando virá mais um episódio de prostatite crónica. Quando fui urinar após o almoço senti um desconforto ténue, como um ligeiro picar no final. Depois quando me sento sinto um ligeiro ardor/desconforto que se agudiza nas alturas em que o peso de corpo exerce maior pressão sobre a próstata. Outro sintoma que surge sempre nestas ocasiões é a dor no fundo das costas. Inicialmente quando falei ao médico das dores nas costas, suspeitou-se de pedra nos rins, suspeita que ficou desfeita após apuramento do resultado das análises. A juntar a estes sintomas, os testículos ficam muito mais sensíveis e assim sinto mais alívio quando estou sentado de lado do que quando o corpo faz pressão sobre esta zona. Ao principio, psicologicamente ficava bastante afectado com o surgimento destas crises. Actualmente tento viver com elas, até porque, ainda não consigo perceber porque é que surgem e como é que desaparecem. Sei que no meu caso, sem qualquer tipo de dúvida o meu estado anímico contribui bastante para que estes episódios de prostatite durem mais ou menos tempo.

É nestas alturas que se pensa, vou marcar mais uma consulta para o Urologista. Para o mesmo, que já me disse um horror de vezes que não sabe o que receitar e em que lhe peço para não me receitar mais antibióticos? Ou deverei procurar outro Urologista a quem vou ter que contar novamente a minha história e me vai receitar a mesma medicação que já sei que não vai resultar? NÃO!! Vou aprendendo a viver com este problema que é difícil de explicar, porque recordando-me da ultima vez que fui ao Urologista e me perguntou o que é que eu sentia, eu já nem sabia como lhe havia de explicar, porque só que sofre deste tipo de problemas é que consegue avaliar o desconforto que a prostatite origina. Recordo ainda as ultimas palavras que me foram ditas: Por mim só quero vê-lo aos 40 anos.... Está bem, e até lá, como vai ser?

Resta-me o conforto de poder desabafar neste blog e saber que como diz o nome do mesmo: NÃO SOU O ÚNICO...


quinta-feira, 16 de abril de 2009

O que é a Próstata e para que serve?

Excerto retirado de "Enciclopédia Médica de Merck, Sharp & Dohme"
A glandula prostática (ou simplesmente próstata) localiza-se precisamente por baixo da bexiga, na pelve e contorna a porção média da uretra. Embora, em geral, tenha o tamanho de uma noz, esta glândula cresce com o passar dos anos. A próstata e as vesículas seminais, que se encontram por cima dela, produzem um líquido que nutre os espermatozóides. Este líquido fornece a maior parte do volume do sémen, a secreção na qual são expulsos os espermatozóides durante a ejaculação. Outro líquido constituente do sémen provém dos canais diferentes e das glândulas mucosas da cabeça do pénis.

Excerto retirado de: http://pt.shvoong.com/medicine-and-health/1679956-que-é-próstata-para-que/
A próstata é um pequeno órgão situado logo abaixo da bexiga, em forma de uma castanha portuguesa, atravessada pela uretra. só os homens possuem próstata e o seu desenvolvimento estimulado pela testosterona, o hormónio sexual masculino produzido pelos testículos.A próstata é um órgão glandular que produz uma substância que, juntamente com a secreção da vesícula seminal e os espermatozóides produzidos nos testículos, vai formar o sémen ou esperma. Sem o líquido produzido pela próstata, os espermatozóides não viveriam até atingir o óvulo no momento da fecundação. Além de conferir protecção, contém alimentos para o espermatozóide, na sua longa caminhada ao encontro do óvulo.

Excertos retirados de: http://pt.wikipedia.org/wiki/Próstata
A próstata é uma glândula exócrina que faz parte do sistema reprodutor dos mamíferos machos. A próstata difere consideravelmente entre espécies anatomicamente, quimicamente e fisiologicamente. A função da próstata humana é produzir e armazenar um fluido incolor e ligeiramente alcalino (pH 7.29) que constitui 10-30% do volume do fluido seminal, que juntamente com os espermatozóides constitui o sémen. As principais doenças que atingem a próstata são a hiperplasia prostática benigna, a prostatite e o cancro da próstata.
A principal função da próstata é armazenar e segregar um fluido claro levemente alcalino (pH 7,29) que constitui 10-30% do volume do fluido seminal, que, junto com os espermatozóides, constitui o sémen. O Resto do fluido seminal é produzido pelas duas vesículas seminais. A alcalinidade do fluido seminal ajuda a neutralizar a acidez do trato vaginal, prolongando o tempo de vida dos espermatozóides.A próstata também contém alguns músculos lisos que ajudam a expelir o sémen durante a ejaculação.
Uma próstata humana saudável é um pouco maior que uma noz. Ela envolve a uretra logo abaixo da bexiga urinária, podendo ser sentida através do exame de toque rectal.Os ductos são revestidos com epitélio transicional. No interior da próstata, a uretra que vem da bexiga é chamada de uretra prostática e se funde com os dois ductos ejaculatórios. A uretra masculina possui duas funções: carregar urina da bexiga urinária durante o acto de urinar e carregar sémen durante a ejaculação. A próstata é forrada pelos músculos do assoalho pélvico, que se contraem durante o processo ejaculatório.

terça-feira, 14 de abril de 2009

Prostatite e Ciclismo

Como podem verificar, todos os artigos colocados neste blog resultam de pesquisa atenta sobre este problema tão complexo como é a prostatite. Como tal, em cada transcrição que coloco no blog, é também inscrito o link para a referida página no seu contexto original.
Muito se fala na prostatite associada ao ciclismo e ao desconforto do selim da bicicleta. Deixo aqui um artigo sobre esta matéria, e como de costume gostaria de contar com os vossos comentários.


"Na utilização da bicicleta, a posição sentada pode pôr em contacto com o selim toda ou parte da próstata. Esta justaposição ode explicar por vezes a inflamação da glândula, as dores e, eventualmente, uma elevação da taxa de PSA, sem que isto esteja demonstrado formalmente. Nenhum estudo científico demonstrou uma correlação entre a prática do ciclismo e o aparecimento (ou o agravamento) dum adenoma prostático.
Os problemas provocados pelo selim são as uretrites (inflamação do canal urinário) causadas pela pressão. As lesões traduzem-se por dores do tipo de formigueiros ou de ardor, ao nível do pénis.
Em todos os casos, a prevenção ou a correcção destes problemas passa pela escolha de um bom selim, suficientemente largo e macio para que o rabo repouse correctamente na parte mais larga do selim. Em caso de dúvida deve pedir-se uma radiografia da bacia onde se poderá medir a distância das tuberosidades isquiáticas e escolher, então, um selim suficientemente largo, adaptado à anatomia de cada um. A posição prolongada na ponta do selim é sempre de evitar. O
selim deve estar na posição horizontal, não demasiado alto e em caso algum levantado à frente.
Estas precauções são fundamentais no cicloturismo onde se está muito tempo sentado no selim como acontece durante as grandes distâncias.
A prevenção A prevenção passará essencialmente por um exame sistemático da próstata, de dois em dois anos, a partir dos 50 anos. Se houver antecedentes familiares de cancro da próstata será aconselhado fazer este exame a partir dos 40 anos.
Este exame médico constará de um toque rectal para avaliar o volume, a consistência e os limites da próstata e uma análise ao sangue para ver a taxa de PSA (antigénio prostático específico). Trata-se de uma glicoproteína segregada pela próstata cuja elevação da sua percentagem no sangue é característica da prostatite, adenoma ou cancro.
Logo que seja detectada qualquer coisa de anormal, o paciente deverá ser enviado a um Urologista que se encarregará de mandar fazer os exames complementares:
- Uma ecografia ou uma TAC para apreciar melhor o volume prostático e as suas repercussões sobre os órgãos envolventes (bexiga, uretra), assim como o volume de urina na bexiga antes e após a micção.
- Medida do débito urinário. É um exame simples e eficaz que permite confirmar uma obstrução do canal urinário.
- Uma série de biópsias, isto é, um exame de 10 a 12 níveis da próstata para analisar o seu tecido constitutivo e pôr em evidência uma evolução cancerosa.
Em conclusão, as doenças da próstata não são derivadas do uso da bicicleta. Elas são muito frequentes em toda a população, a partir dos 50 anos. Os cicloturistas, tal como as pessoas sedentárias, deverão fazer despistagens a partir desta idade, ou mesmo antes, se pertencem a uma família de risco

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Prostatite e Erecção

Será que a prostatite pode comprometer a capacidade de erecção? Deixo aqui o comentário do Dr. Miguel Srougi, médico e professor de Urologia na Escola Paulista de Medicina da UNIFESP, Universidade Federal de São Paulo, sobre esta matéria. Deixe aqui o seu comentário a este artigo.


"A próstata está ligada a certas fantasias negativas que surgem na cabeça do homem, principalmente, ao risco de ver perturbada a função sexual. É uma suposição falsa. A próstata nada tem a ver com a função sexual. Tem a ver com a função reprodutora, com a capacidade de o homem ter filhos. O nervo da erecção que passa do lado da próstata raramente é afectado, mesmo quando existe uma doença nessa glândula. Nos casos de cancro, tratamento que demande intervenção cirúrgica no local e radioterapia podem provocar lesões nesse nervo e isso, sim, irá comprometer a actividade sexual. Quero enfatizar, entretanto, que nem as prostatites, nem o cancro, quer benigno quer maligno, interferem com o mecanismo da erecção."


sábado, 11 de abril de 2009

Banhos de Assento. Será que resulta?

Um dos tratamentos naturais e de fácil realização que frequentemente surgem nos sites sobre prostatite são os banhos de assento. No meu caso em particular é algo que me alivia. Qual a sua opinião sobre este tipo de tratamento? Será que resulta em todas as situações? Deixe o seu comentário. Deixo aqui algumas referências que encontrei na Net acerca desta terapeutica.


"(...)Estes doentes respondem favoravelmente a várias formas de terapia física específica tal como massagem da região perineal, termoterapia sob a forma de banhos de assento ou colocação de toalhas quentes na região perineal, uso de coxins ou uso de assentos anatómicamente estudados para bicicletas. (...). O objectivo do tratamento destes doentes não é conseguir a cura mas antes a melhoria dos sintomas."

"Existem situações nas quais nenhuma bactéria é encontrada e os sintomas são semelhantes à prostatite crônica. O paciente fica ansioso com o problema e muitas vezes troca de urologista pois esse não resolveu seu problema. Esses pacientes talvez sofram de dor pélvica crônica a qual é de difícil tratamento. Banho de assento morno, atividade sexual regular, evitar ciclismo, anti-inflamatórios, benzodiazepínicos, antidepressivos, antibióticos (às cegas) e eletroestimulação perineal já foram utilizados nessa síndrome, mostrando a ineficiência de uma única terapia"

"O tratamento da SDPC é desafiador. Os pacientes via de regra são tensos e mantêm-se na defensiva, em decorrência da frustração nas várias abordagens médicas anteriores. Não raramente, eles buscam um novo profissional com uma série de expectativas pouco realistas e suspeitas quanto ao diagnóstico e opções terapêuticas disponíveis. Neste cenário, a relação médico-paciente é essencial para o sucesso do tratamento.
A princípio, é importante orientar o paciente quanto à existência da SDPC e seu caráter crônico. Ela não possui cura, mas não é letal e os sintomas podem ser melhorados consideravelmente.
O papel da massagem prostática e da ejaculação terapêutica freqüente na promoção de alívio sintomático ainda é controverso. Não existem muitas evidências comprovando a eficácia de qualquer uma dessas abordagens.
A influência da dieta varia de paciente para paciente. Tradicionalmente, recomenda-se evitar a ingestão excessiva de café, chá, refrigerantes, temperos picantes e álcool. A alcalinização da urina (p.ex.: com bicarbonato de sódio ou citrato de potássio) ou a ingestão de uma ou duas taças de vinho à noite podem reduzir as queixas de nictúria. Banhos de assento costumam ser bastante úteis nos períodos de exacerbação da SDPC."

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Stress catalizador de Prostatite?

Será que o acumular de stress contribui para o aumento dos sintomas de prostatite? No meu caso em particular,o facto de estar com níveis de stress mais elevados provoca um aumento exponencial dos sintomas de prostatite. Deixe aqui o seu testemunho. No entanto, vejamos alguns comentários retirados da Internet:
Excerto retirado de Jornal de Angola online: http://www.jornaldeangola.com/artigo.php?ID=59385
"As enfermidades mais frequentes, entre os pacientes (10 a 20) que diariamente se deslocam ao Centro, são as disfunções sexuais, prostatite (inflamação da próstata), acidente vascular cefálico, inflamação pélvica e síndromes pré-menstruais.Normalmente, os pacientes com disfunções sexuais, de acordo com o especialista, têm uma carga muita elevada de stress, razão pela qual antes do tratamento indicado pelo especialista são submetidos a uma terapia anti-stress."
"A prostatite pode ser causada por razões variadas, desde o stress até á infecção bacteriana, podendo inflamar os canais prostáticos, causando neles irritação e até bloqueando-os, quando se bloqueiam ocorre o desenvolvimento/agravamento da prostatite: algumas situações clínicas, bem como procedimentos médicos, podem provocar retenção urinária e conduzir à prostatite."

Excerto retirado de: http://www.ambiiris.com/port/trabalhos/7congresso/PROSTATA%20-%20.pdf
"Os homens apesar da susceptibilidade de vir a sofrer destes problemas, mantêm os seus maus hábitos de vida, isto porque têm maior inclinação para o excesso de álcool, tabaco, alimentação incorrecta, pouco exercício e má relação com o "stress"."

Excerto retirado de: http://www.drashirleydecampos.com.br/noticias/8613
"Controle sobre stress e problemas psicológicos concomitantes - tais como depressão e ansiedade, exercícios de relaxamento, mudança de estilo de vida, capacidade de lutar contra os problemas, todos são elementos importantes de quase todos programas de tratamentos em particular daqueles relacionados com condições crónicas."

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Prostatite impede até a relação sexual

Amigos, aqui está um tema em que gostava de saber as vossas opiniões. A prostatite é ou não, um obstáculo à relação sexual? Os sintomas agravam-se ou não? Deixo aqui um artigo que encontrei na net sobre este tema e sobre um caso em particular que demonstra a dificuldade em explicar este tipo de problema:

Quando o homem se queixa de dor ou desconforto durante o acto de urinar ou na relação sexual pode ser o primeiro sinal de que uma inflamação também conhecida por prostatite crónica ou aguda pode estar em curso. Segundo o urologista Carlos Verona, do instituto de Urologia e Nefrologia (IUN) de Rio Preto, o problema ocorre com mais frequência, na glândula, situada abaixo da bexiga, ou seja, na próstata de homens jovens de vida sexual intensa, na faixa de 18 a 40 anos (...)

A presença de uma prostatite crónica, quase pôs em risco a vida amorosa do metalúrgico A.N.Q., 38 anos, de Bebedouro. "A minha esposa não entendia porque razão não conseguia ter relações- Dizia que sentia dor constante e ela suspeitava de outra mulher. Foi preciso ir ao médico para lhe provar que não estava a brincar. Quando viu que o problema era grave, ficou com remorsos". (...)


terça-feira, 7 de abril de 2009

Testemunho do outro lado do atlântico

Oi Pedro. Meu nome é António. Tenho 36 anos. Moro em São Paulo, Brasil. Identifiquei-me com seus problemas. Eu apresento esses sintomas que você bem descreveu desde os 19 anos de idade, ou até antes. Remédios e antibióticos não resolveram meu problema. Até hoje não tive um diagnóstico preciso. Boa sorte para você na busca pela cura. Grande abraço.

Mensagem recebida em prostatite@sapo.pt

Olá caro companheiro...

Depois de muito pesquisar na net (infelizmente por também ser possuidor do mal que é a prostatite)... deparei com o seu blog... um blog deveras interessante... que a meu ver é o ideal para obter informações num só sitio...

No entanto... e desde que tenho esta maldita prostatite ... a minha necessidade não passa apenas pela busca de informação (visto que a mesma é repetitiva e com pouco de experiência) ...

Aquilo que todos nos (que carregamos este fardo) podemos tirar da net poderá ir muito para alem da informação genérica... mas sim inquéritos... comportamento de risco... alimentação que ajuda ou prejudica.... o que alivia ou melhora... os sintomas reais,... tudo isso... num site que seria de registo anomino... mas necessário o registo para permitir votações únicas... (sem repetição)

penso que com a net poderíamos explicar aquilo que os médicos não nos sabem explicar... as infecções não bacterias... como apanhei a prostatite... e essas coisas!!!

sou programador... e assim que tiver um tempinho penso em fazer tal site... espero então que repasse a mensagem pois só será bom para todos nos...


o problema actual é mesmo a falta de tempo.... penso que tb são possíveis inquéritos no blog... mas o problema é que o pessoal por norma não se gosta de identificar para falar nestes problemas.... (tal como você já deve ter reparado pela falta de comentários no seu blog)


Com os melhores cumprimentos e desejo de melhoras... me despeço e o felicito pelo seu blog...

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Plantas Medicinais (Prostatite)

Numa das minhas incursões pela Net, encontrei um site com a indicação das plantas medicinais que ajudam no tratamento da prostatite. Será que resulta? Já alguém experimentou estas terapêuticas? Deixe aqui o seu testemunho.


Plantas medicinais para o tratamento da prostatite e a hipertrofia:
Abóbora
– pevides frescas cozinhadas
Barosma – infusão de folhas
Castanheiro-da-índia – decocção da casca ou das sementes por via oral ou em banhos
Cipreste – decocção dos frutos (via oral ou em banhos) e essência
Equinácea – decocção da raiz ou extractos
Fedegoso – infusão das sementes torradas
Serenoa – frutos frescos ou em decocção
Uva-ursina – decocção ou pasta das folhas secas
Vara-de-ouro – decocção de flores


sábado, 4 de abril de 2009

O toque rectal desmistificado

O toque rectal é doloroso?
O médico deve fazer o exame delicadamente para não provocar dor no paciente. Normalmente, o toque é feito com o dedo indicador, revestido por uma luva de plástico ou de látex, adequadamente lubrificado. A dor só ocorre se o paciente já tiver um problema na região do ânus. Porém, mesmo assim, é mínima. A sensação de dor é afectada por problemas psicológicos. Normalmente, a pessoa que sente medo do exame, refere mais dor. Porém, a maioria das pessoas, depois de devidamente esclarecida sobre o exame pelo seu médico, fica tranquila e refere que o toque rectal é muito mais simples do que lhe parecia. Mesmo na presença de cancro, o toque rectal não dói.
O que o urologista quer saber, ao fazer o toque rectal?
Ao fazer o exame, o médico procura identificar a próstata, que fica logo à frente do intestino recto. Ele avalia o tamanho do órgão, seus limites e características anatómicas habituais. A próstata normal tem consistência macia (como a da ponta do nariz), limites precisos e um sulco na região mediana, que a divide em dois lobos laterais (direito e esquerdo). O tamanho é equivalente ao de uma noz. Quando há hiperplasia benigna, a próstata cresce mas preserva sua consistência e seus limites continuam fáceis de identificar. Se existir um tumor, o urologista pode sentir uma região (nódulo) com a consistência bastante endurecida (pétrea) e identificá-lo quando ainda é curável (pequeno). Neste caso, ele poderá indicar a realização de uma biópsia de próstata para confirmação da suspeita. Com tumores grandes, toda a próstata fica endurecida e seus limites ficam difíceis de identificar. Quando o toque rectal é feito anualmente, a partir dos 50 anos, o médico identifica a doença quando ela ainda é apenas um nódulo e tem todas as chances de cura. Se o exame é adiado, para quando os sintomas surgem, a doença será identificada apenas quando for tarde demais.

As “dinias”: os doentes que ninguém quer ter


Caros amigos, encontrei por acaso na net este artigo que elucida muito daquilo que os doentes com prostatite sentem em relação à doença, mas também o que os médicos sentem em relação a estes doentes:

As “dinias” são um grupo de síndromes dolorosas crónicas focais com localizações preferenciais:
orocervicais e urogenitais. Neste grupo podemos incluir a glossodinia, carotidinia, vulvodinia, orquidinia, prostatodinia, coccigodinia e proctodinia. Em muitos casos são entidades que ocorrem de forma secundária mas existem doentes nos quais não é encontrada etiologia que justifique as queixas. Muitos técnicos de saúde questionam a sua existência enquanto que a hipótese psicossomática surge quase que inevitavelmente quando não é possível um diagnóstico etiológico e uma intervenção terapêutica eficaz.
Discute-se nesta comunicação as possíveis explicações destas entidades. O tratamento destes
doentes, também aqui abordado, na prática, é empírico e abrange medicações para a dor neuropática mas também psicofármacos e intervenções psicológicas cognitivo-comportamentais.

Prostatite ou Prostatodinia?


Prostatite, é a inflamação aguda ou crónica, geralmente por bactérias.
Existem outros tipos de prostatite não vinculadas com bactérias, como as prostatites não bacterianas (virais, fúngicas, granulomatosas).
A Prostatodinia seria uma situação na qual os sintomas se assemelham à prostatite, entretanto nenhum agente infeccioso é encontrado, ficando entre suas causas desde espasmos da musculatura perineal até stress emocional.Actualmente , a tendência actual é de se chamar estes casos de síndrome dolorosa pélvica, de origem inflamatória ou não.Outro tipo de prostatite é a encontrada em material de biópsia, sendo assintomáticas
A prostatite cronica é uma afecção que acomete de 10% a 14% dos homens de todas as idades e raças. É possível que 50% dos homens desenvolverão sintomas de prostatite em algum momento de suas vidas.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Prostatite by Viva Melhor

A próstata é uma glândula do sistema reprodutor e urinário do homem, situado à volta da uretra. A prostatite corresponde a uma inflamação da próstata aguda ou crónica. É causada por bactérias e outros agentes infecciosos e não infecciosos, por estenose uretral e hiperplasia prostática e por blenorragia (gonorreia) e é frequente em homens com mais de 40 ou 50 anos, aos quais a glândula aumenta de volume (hipertrofia). Os sintomas são vários: dor durante e após a ejaculação, ardor, desconforto perineal, dor à micção.

Classificação:
a) Prostatite bacteriana
b) Prostatite não bacteriana
c) Prostatite granolomatosa

A prostatite aguda de origem bacteriana apresenta febre, calafrios, dor perenial, ardor à micção, polaciúria (urina muitas vezes), nictúria (perdas de urina nocturnas) e disúria (dificuldade em urinar e esvaziar a bexiga). O edema da glândula pode produzir retenção urinária. O doente tem uma sensação de peso no baixo-ventre e impotência sexual.

Como se desenvolve a doença:
A migração bacteriana faz-se através da uretra em direcção à próstata. A bactéria mais comum nestas infecções é a Escherichia coli, a qual também é encontrada em todas as doenças do aparelho urinário. A seguir vem a Chlamydia trachornatis, que é um gonococo. Actualmente por acção dos antibióticos, o problema foi extinto.

Educação do doente:
Instruir o doente a fazer banhos de assento mornos, durante 10 a 20 minutos várias vezes ao dia. Impõe-se rigorosa higiene genital e sexual.
Evitar o consumo de álcool, café, chá, chocolate, refrigerantes tal como bebidas à base de cola, condimentos picantes, conservas, gorduras de origem animal, vinagre e queijos. Reduza o sal. Não coma fritos nem bolos. Durante os períodos de inflamação aguda, deve evitar o contacto sexual.

Tratamento

1) Hortaliças:
Tomate
- Cozinhar 3 tomates para 1 litro de água durante 20 minutos, coar e beber 4 chávenas ao dia, durante 30 dias.
Abóbora - Inclua nas refeições. Pevides de abóbora tostadas sem sal. Coma o equivalente a 4 colheres de pevides por dia.
Alcachofra, Cebola e Cenoura - Cozinhar em água uma alcachofra, 1 cebola e 2 cenouras. Juntar o sumo de 1 limão. Tomar o caldo do cozimento numa chávena 3 vezes ao dia. Coma também estes legumes às refeições.
Batata, Cebola e Alteia - Cortar 3 ou 4 batatas em pedaços, juntar 2 cebolas raladas e 30 g de raiz de alteia. Cozinhar em água durante 15 minutos. Coar e tomar uma chávena 4 vezes ao dia.
Cebola - Faça sumo de cebola e tome 1 chávena 2 vezes por dia.
Cenoura - Faça sumo de cenoura e tome 1 copo 2 vezes ao dia.

2) Frutas:
Abacaxi; Laranja; Melancia
- Escolha uma destas frutas e faça uma refeição exclusiva 2 vezes por semana durante 1 mês.
Melão - Faça 2 vezes por semana refeição exclusiva.

Outros Tratamentos:

1) Hortelã e Quebra-Pedra - Chá de 10 g de mistura para 1 litro de água. Tomar 1 chávena 4 vezes por dia.
2) Geoterapia - Compressa de argila na região do baixo-ventre, durante duas horas. Alternadamente, faça compressa de cebola ralada, pelo mesmo periodo.
3) Hidroterapia - Banho de assento quente antes de deitar, durante 20 minutos. Pode incluir na água do banho chá de alfafa, folhas de figueira, casca de batata e bardana, 120 g para 1 litro de água. Altenar com banho vital utilizando chá de cavalinha, 100g para 1 litro de água para misturar na água do banho, durante 20 minutos.
Banho de vapor local com chá de alfafa, eucalipto, bardana e feno-grego, 100 g para 1 litro de água, durante 10 minutos antes de ir para a cama.

Nota: Estes doentes não devem prescindir do acompanhamento médico.

Excerto retirado do livro VIVA MELHOR com a medicina do lar - António J. Leal Chaves

terça-feira, 31 de março de 2009

Tabela Internacional de Sintomas Prostáticos

O resultado de Sintomas Prostáticos pode ser interpretado pelo seu médico considerando três categorias:

Leve: 0 a 7; (porém não deixe de fazer os exames preventivos)

Moderada: 8 a 19; (é conveniente submeter-se logo a exames para melhor avaliação)

Severa: 20 ou mais. (procure imediatamente um urologista)

Nota: A correcta interpretação desses resultados somente pode ser feita com a participação directa do seu médico.

Excerto retirado do site: http://www.uro.com.br/prostexto.htm

segunda-feira, 30 de março de 2009

Definição de prostatite pelo Manual Merck

A Prostatite é uma inflamação da próstata.
Em geral, a prostatite não se deve a uma infecção que se possa identificar, mas, por vezes, uma infecção bacteriana estende-se até à próstata, a partir do tracto urinário.
A infecção da próstata provoca dor na virilha, entre o pénis e o ânus e na parte inferior das costas, bem como calafrios e febre. O doente também pode precisar de urinar com frequência e de forma imperiosa e pode aparecer sangue na urina. A infecção bacteriana pode estender-se ao escroto, provocando intenso mal-estar, edema e dor muito forte quando se toca na zona afectada. Pode-se, inclusivamente, experimentar impotência devido à dor.
A prostatite também pode ser o resultado de infecções por fungos, vírus e protozoários.
Diagnóstico e tratamento
O diagnóstico da prostatite baseia-se geralmente nos sintomas e no exame físico. Quando o médico faz um exame rectal, a próstata pode estar inchada e tornar-se dolorosa ao tacto. Em certos casos, o médico pode obter uma amostra de urina ou de secreção para a sua cultura, fazendo pressão sobre a próstata durante o exame.
Quando a prostatite não é provocada por uma infecção, os banhos de imersão quentes (banhos em que a pessoa se senta), a massagem periódica da próstata e a ejaculação frequente são actividades recomendadas para aliviar os sintomas. Um analgésico, como o paracetamol ou a aspirina, pode ser necessário para reduzir a dor. O facto de tomar laxativos e de beber muitos líquidos também ajuda a aliviar os sintomas.
Quando a prostatite é provocada por uma infecção bacteriana, deve ser administrado um antibiótico oral, como o trimetoprim-sulfametoxazol, durante 30 ou 90 dias. Tomar antibióticos durante menos tempo só pode curar parcialmente a infecção e convertê-la numa infecção crónica.

Excerto retirado de http://www.manualmerck.net/?url=/artigos/%3Fid%3D255%26cn%3D1997

domingo, 29 de março de 2009

Como tudo começou

Sempre fui saudável e nunca tinha tido sintomas de prostatite. Tudo começou com um mau estar testicular, em que o simples facto de estar sentado causava um mal estar muito desconfortável.
Associei este mal estar a uma prova de BTT em que participei.
A micção nunca foi difícil, mas agravava os sintomas. Não fiquei alarmado e fui ao Hospital onde me foi diagnosticada uma infecção urinária. Foram receitados antibioticos que nada resolveram. O mal estar mantinha-se e dada a minha actividade profissional em que tenho que estar sentado durante várias horas, os sintomas agravavam-se de dia para dia. Perdi a conta às vezes que fui ao Hospital local e a um hospital distrital. O resultado era sempre o mesmo, infecção urinária. Mais antibioticos, beber muita água, evitar bebidas com gás. Tudo experimentei. Por fim fui a um Urologista que me diagnosticou uma Prostatite. Nunca tinha ouvido falar em tal coisa, e sempre pensei que agora é que vai ser, agora vou resolver o meu problema. Após o toque rectal o Urologista diagnosticou uma prostata inflamada tendo receitado um antibiotico especificico para esta doença. Nada resultou, o desconforto é terrível e difícil de explicar. Perde-se qualidade de vida, perde-se a alegria e começa o sentimento de angustia de não se saber o porquê deste problema. Foi então que pedi a um médico de Clínica Geral, para fazer análises e ecografias. Fiz de tudo, ecografias aos rins, à bexiga, aos testículos, à própria prostata e tudo estava normal. EU NÃO ESTOU DOIDO... Este era o meu pensamento.
Como era de esperar, fui a outro Urologista que me disse exactamente a mesma coisa que o anterior e que se tratava de uma prostatite crónica e que iria desaparecer com o tempo. Não poderia dizer se desapareceria em 3 meses ou em 10 anos. Fiquei destroçado. Deixei de comer comidas picantes, de beber álcool, de beber café, bebidas gaseificadas mas nunca desapareceram os sintomas.
Actualmente, deixei de ir ao Urologista, pois após várias visitas, acabamos por conversar e chegar à conclusão que nada existe a fazer além de testar alguns medicamentos que possam atenuar os sintomas.
Este é o meu drama, a minha sina, o meu segredo, pois apenas a minha família sabe deste problema. Partilho agora com todos vocês para desabafar e se possível encontrar soluções entre pessoas com o mesmo problema.

Prostatite - Eu não estou doido


Olá, o meu nome é Pedro, tenho 32 anos e tenho uma prostatite há cerca de 5 anos. Resolvi criar este blog para que todos aqueles que sofrem com esta doença possam dar o seu testemunho, ajudando assim todos aqueles que como eu já desistimos de ir ao Urologista.
Pretendo com este blog demonstrar a mim próprio e a todos que esta é uma doença que afecta muitos homens em Portugal.