segunda-feira, 30 de março de 2009

Definição de prostatite pelo Manual Merck

A Prostatite é uma inflamação da próstata.
Em geral, a prostatite não se deve a uma infecção que se possa identificar, mas, por vezes, uma infecção bacteriana estende-se até à próstata, a partir do tracto urinário.
A infecção da próstata provoca dor na virilha, entre o pénis e o ânus e na parte inferior das costas, bem como calafrios e febre. O doente também pode precisar de urinar com frequência e de forma imperiosa e pode aparecer sangue na urina. A infecção bacteriana pode estender-se ao escroto, provocando intenso mal-estar, edema e dor muito forte quando se toca na zona afectada. Pode-se, inclusivamente, experimentar impotência devido à dor.
A prostatite também pode ser o resultado de infecções por fungos, vírus e protozoários.
Diagnóstico e tratamento
O diagnóstico da prostatite baseia-se geralmente nos sintomas e no exame físico. Quando o médico faz um exame rectal, a próstata pode estar inchada e tornar-se dolorosa ao tacto. Em certos casos, o médico pode obter uma amostra de urina ou de secreção para a sua cultura, fazendo pressão sobre a próstata durante o exame.
Quando a prostatite não é provocada por uma infecção, os banhos de imersão quentes (banhos em que a pessoa se senta), a massagem periódica da próstata e a ejaculação frequente são actividades recomendadas para aliviar os sintomas. Um analgésico, como o paracetamol ou a aspirina, pode ser necessário para reduzir a dor. O facto de tomar laxativos e de beber muitos líquidos também ajuda a aliviar os sintomas.
Quando a prostatite é provocada por uma infecção bacteriana, deve ser administrado um antibiótico oral, como o trimetoprim-sulfametoxazol, durante 30 ou 90 dias. Tomar antibióticos durante menos tempo só pode curar parcialmente a infecção e convertê-la numa infecção crónica.

Excerto retirado de http://www.manualmerck.net/?url=/artigos/%3Fid%3D255%26cn%3D1997

7 comentários:

  1. Meus caros....Há a necessidade de fazer urocultura para depois realizar o tratamento com antobióticos......No Brasil, frequentemente não se resolve a prostatite bacteriana po E.coli resistente à Sulfa + trimetropin. Há que se administrar outro ATB. Talves seja essa uma das causas que nosso colega, o Sr. Pedro, não consegue curar a prostaite.

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    1. a ciência evoluiu e hoje a prostatite tem tratamento, basta encontrar o especialista correto:

      http://prostatite-tratamento.blogspot.com.br/2018/05/tratamentos-para-prostatite-neuralgia.html

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  2. Boa tarde,

    O meu último urologista sugeriu que não terei prostatite mas sim uma síndrome de alcock (bloqueio do nervo pudendo ou algo do género). Estas duas patologias (prostatite e síndrome de alcock) têm muitos sintomas semelhantes. Como tratamento sugeriu natação ou ioga ou ainda 28 dias de cialis 5 mg para aumentar a irrigação sanguínea nessa zona. Ainda não experimentei estes tratamentos.

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  3. Olá,

    A minha história:

    há cerca de três anos num "belo dia" comecei a sentir um desconforto cá em baixo quando estava sentado. Ao fim de algum tempo, dado que não passava fui a um urologista, que me disse que deveria ter prostatite e receitou-me 6 dias de Bactrim forte 2 vezes ao dia e Nimed. Mas ao fim dos 6 dias estava mais ou menos na mesma.
    Fui a outro urologista que me receitou Cardura GITS 4 mg (que desde então tenho tomado sempre) 1 vez por dia e vários tratamentos de 10 dias de Oliflox 600 mg uma vez por dia, primeiro de mês a mês e depois de três em três meses. Ao fim de algum tempo lá comecei a sentir melhoras. O que também é explicado por ter começado cada vez a restringir as minhas actividades (estar o mínimo tempo possível sentado, evitar comidas ácidas e picantes - laranjas, limão, alho, cebola e outras - tendo passado a confecionar toda a minha comida em casa, andar o menos possível, evitar todas as posições em que não esteja na vertical ou na horizontal). Além disso, comecei a tirar sempre férias para efectuar os tratamentos com antibiótico. Comecei também a fazer acupunctura sem agulhas (mas os resultados não eram muito satisfatórios). Em Dezembro do ano passado consegui curar-me pela primeira vez, tomando primeiro Uva-ursina (mas que tive de parar ao fim de 5 dias pois os tendões das pernas começaram a dar sinal) e Bactrim forte durante cerca de uma semana. Mas foi Sol de pouca dura (por culpa própria). Nessa altura, continuei a tomar Bactrim forte, mas o problema agora é que já não estava de férias e passava muito tempo sentado.
    O problema é que o Bactrim começou a não fazer tanto efeito, pelo que arrisquei mais uma toma de Oliflox. Mesmo assim não passou ainda. Fui de novo ao urologista que me disse para fazer mais um mês de Bactrim Forte. Contudo, o Bactrim já não parece ter o mesmo efeito que já teve e decidi procurar na Internet alternativas (já sabia que podiam ser utilizados antibióticos de outras famílias, mas geralmente com poucos resultados) e encontrei uma erva que é o epilóbio (que parece ter um mecanismo semelhante ao da finasterida). Comecei a tomar (falei com outro urologista a que fui que me receitou finasterida, mas não desaconselhou o epilóbio apesar de não o conhecer) primeiro em chá e depois em cápsulas (Epimex). Entretanto recomecei também a acupunctura pois parece-me que desta vez está a fazer mais efeito. Estou esperançado com estes 4 tratamentos em simultâneo (Cardura + Bactrim + Epimex + acupunctura) e penso que tenho melhorado (sinto o fluxo - de linfa ou sangue, não tenho bem a certeza de qual - a avançar - o bloqueio tem avançado), mas esta doença é verdadeiramente lixada e ou se está bem ou não (eu felizmente só tive dores uma vez e não eram muito fortes e era numa altura em que fazia quilómetros a pé todos os dias). Assim vou continuar com este tratamento mais algum tempo. Caso não resulte posso ainda experimentar o tratamento acima (Cialis 5 mg durante 28 dias - comentário de 21 de dezembro que também é meu, mas que não se confirmou a síndrome de alcock). Além disso, encontrei na internet boas referências a duas ervas brasileiras - barbatimão e casca de jatobá de que espero não vir a ter necessidade de experimentar.

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  4. Era para dizer que já não tomo o Epimex pois li que pode provocar impotência que pode não ser reversível.

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  5. Boa tarde amigos! Casos alguem esteje fazendo algum tratamento para prostatite crônica obtendo melhoras,favor postar seu testemunho pois é muito importante para nois ,que estamos em busca da cura.

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  6. prostatite tem tratamento:

    http://prostatite-tratamento.blogspot.com.br/2018/05/tratamentos-para-prostatite-neuralgia.html

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